FUNÇÕES SINTÁTICAS
AO NÍVEL DA FRASE
SUJEITO
Função sintática desempenhada pelo
constituinte da frase que controla a concordância
verbal. Grupos nominais e orações subordinadas substantivas podem
desempenhar a função sintática de sujeito.
Simples:
Sujeito
constituído exclusivamente por um grupo nominal
(i) ou por uma oração (ii). Simples:
(i) [O Manuel]
telefonou pelas nove horas.
(ii) [Quem não arrisca] não petisca.
(ii) [Quem não arrisca] não petisca.
Sujeito
constituído por uma coordenação de grupos nominais
(i), de orações
(ii), de pronomes
(iii) ou de combinações destas categorias (iv).
(i) [O Manuel e a Maria] telefonaram pelas nove horas.
(ii) [Quem arrisca e quem sabe o que quer] é bem sucedido.
(iii) [Eu e tu] telefonámos pelas nove horas.
(iv) [Ela e o Manuel] telefonaram pelas nove horas. / [O Pedro e quem tu sabes] acabam de entrar na sala.
(ii) [Quem arrisca e quem sabe o que quer] é bem sucedido.
(iii) [Eu e tu] telefonámos pelas nove horas.
(iv) [Ela e o Manuel] telefonaram pelas nove horas. / [O Pedro e quem tu sabes] acabam de entrar na sala.
Sujeito
sem realização lexical.
O sujeito nulo pode não ter qualquer interpretação, sendo neste caso designado de expletivo; pode ser interpretado como tendo um referente específico que é recuperado através da flexão verbal, através de um processo anafórico ou contextualmente, sendo neste caso designado de subentendido; pode ainda ter como referente uma entidade não específica, parafraseável por "alguém", sendo neste caso designado de indeterminado.
O sujeito nulo pode não ter qualquer interpretação, sendo neste caso designado de expletivo; pode ser interpretado como tendo um referente específico que é recuperado através da flexão verbal, através de um processo anafórico ou contextualmente, sendo neste caso designado de subentendido; pode ainda ter como referente uma entidade não específica, parafraseável por "alguém", sendo neste caso designado de indeterminado.
- Nulo subentendido:
Oculto da frase, é identificado pela flexão verbal.
[Eu] Estudei para o teste.
[?] Desarmaram o exército.
Choveu bastante ontem.
PREDICADO
Função sintática desempenhada pelo grupo verbal,
ou seja, pelo verbo e pelos seus complementos e pelos seus modificadores.
Verbal: O aluno leu um
livro. / O livro caiu. (verbo
transitivo ou intransitivo)
Nominal: O aluno era inteligente. (verbo copulativo + predicativo do sujeito)Subentendido: [Está, Foi] Bem escrito!
MODIFICADOR FRÁSICO
Função
sintática desempenhada por grupos adverbiais e preposicionais ou por algumas
orações subordinadas adverbiais e que não é exigida pela frase ou oração com
que se relaciona.
Certamente / De certeza, com esta gramática vai melhorar.
• referir-se a uma área do saber:
Gramaticalmente, o poema está correto.
(Pode apresentar a forma de grupo
adverbial e de grupo preposicional.)
VOCATIVO
Função sintática desempenhada por um
constituinte que não controla a concordância
verbal e que é utilizada em contextos
de chamamento ou interpelação do interlocutor.
O vocativo ocorre muito frequentemente em frases imperativas (i), interrogativas (ii) e exclamativas (iii).
(i) [Miguel], dá-me a bola.
(ii) [Miguel], dás-me a bola?
(iii) [Ó Miguel], não me digas que te enganaste outra vez!
(iii) [Ó Miguel], não me digas que te enganaste outra vez!
O vocativo distingue-se do sujeito
por poderem coocorrer (i) e por não ser o vocativo a controlar a concordância
verbal (ii):
(i) Amigos, comam a sopa. ("amigos" é vocativo; o sujeito é nulo)
Amigos, comam vocês a sopa. ("amigos" é vocativo; o sujeito é "vocês")
(ii) Deuses, vinde a minha casa. (Se "Deuses" fosse o sujeito, desencadearia concordância na terceira pessoa do plural).
FUNÇÕES SINTÁTICAS
INTERNAS AO GRUPO VERBAL
COMPLEMENTO DIRETO
Complemento
selecionado pelo verbo, que pode ter uma das seguintes formas:
- grupo nominal (i) substituível por um pronome pessoal acusativo ("o", "a", "os" ou "as");
- oração subordinada substantiva (ii) substituível pelo pronome demonstrativo átono "o".
- grupo nominal (i) substituível por um pronome pessoal acusativo ("o", "a", "os" ou "as");
- oração subordinada substantiva (ii) substituível pelo pronome demonstrativo átono "o".
(i) O João comeu [o bolo]. / O João comeu-[o].
(ii) A Margarida perdeu [a mala que a mãe lhe deu]. / A Margarida perdeu-[a].
Complementos diretos oracionais:
(iii) A Margarida disse [que o João comeu o bolo]. / A Margarida disse-[o].
(iv) A Margarida também perguntou [se a tua mãe está melhor]. / A Margarida também [o] perguntou.
(iii) A Margarida disse [que o João comeu o bolo]. / A Margarida disse-[o].
(iv) A Margarida também perguntou [se a tua mãe está melhor]. / A Margarida também [o] perguntou.
COMPLEMENTO INDIRETO
O complemento indireto determina a
pessoa ou coisa sobre a qual vai recair indiretamente a ação significada pelo
verbo.
Complemento
selecionado pelo verbo, que tem a forma de grupo
preposicional e pode ser substituído pelo pronome pessoal
na sua forma dativa
("lhe" / "lhes") (i-iii).
(i) O Pedro deu uma prenda [aos pais]. / O Pedro
deu-[lhes] uma prenda.
(ii) O Pedro telefonou [ao médico de que lhe falei]. / O Pedro telefonou-[lhe].
(iii) O Pedro telefonou [ao médico amigo da minha mãe]. / O Pedro telefonou-[lhe].
(ii) O Pedro telefonou [ao médico de que lhe falei]. / O Pedro telefonou-[lhe].
(iii) O Pedro telefonou [ao médico amigo da minha mãe]. / O Pedro telefonou-[lhe].
COMPLEMENTO OBLÍQUO
Complemento
selecionado pelo verbo, que pode ter uma das seguintes formas:
- grupo preposicional que não é substituível pelo pronome pessoal na sua forma dativa ("lhe" / "lhes") (i-ii).
- grupo adverbial (iii).
- a coordenação de qualquer uma destas formas (por exemplo (iv)).
- grupo preposicional que não é substituível pelo pronome pessoal na sua forma dativa ("lhe" / "lhes") (i-ii).
- grupo adverbial (iii).
- a coordenação de qualquer uma destas formas (por exemplo (iv)).
(i) O João foi [a Nova
Iorque].
(ii) O João gosta [de bolos].
(iii) O João mora [aqui].
(iv) O João vive [aqui ou em Lisboa]?
(ii) O João gosta [de bolos].
(iii) O João mora [aqui].
(iv) O João vive [aqui ou em Lisboa]?
Alguns
verbos que selecionam complemento oblíquo (GPrep):
§
acabar com ª
O Simão acabou com a empresa.§ beneficiar de ª A casa beneficiou de algumas obras.
§ brindar a ª Vamos brindar ao teu novo emprego.
§ candidatar-se a ª O João candidatou-se a delegado de turma.
§ colocar em ª Ela colocou os livros na estante.
§ concordar com ª Os alunos concordaram com as notas.
§ discordar de ª Discordo da tua decisão.
§ enamorar-se de ª A Sílvia enamorou-se do vizinho.
§ encarregar-se de ª Encarrega-te das sobremesas.
§ engraçar com ª As crianças engraçaram com o cão.
§ falar de ª Fala-me dos teus projetos.
§ guardar em ª Guarda o dinheiro no cofre.
§ interessar-se por ª Eu interesso-me por pintura.
§ ir a ª Nós vamos a Coimbra amanhã.
§ ocupar-se de ª Ele ocupa-se das crianças durante a manhã.
§ olhar por ª Os avós olharam pelo neto nas férias.
§ opor-se a ª A Teresa opôs-se à mudança de casa.
§ pactuar com ª Não podemos pactuar com injustiças.
§ participar em ª Todos participaram na reunião.
§ pensar em ª Penso em ti todo o dia.
§ persistir em ª Ele persiste naquela atitude desagradável.
§ pousar em ª Pousa a chávena na mesa.
§ precisar de ª Todos precisam de atenção.
§ preparar-se para ª Os atletas preparam-se para o jogo.
§ prescindir de ª Não prescindo da tua opinião.
§ reconciliar-se com ª Ela reconciliou-se com a Joana.
§ renunciar a ª Não renuncio aos meus direitos.
§ troçar de ª Não troces dos teus colegas.
§ vir de ª O Manuel veio do Brasil no domingo.
§ viver de ª Aquele indivíduo vive de esmolas.
MODIFICADOR DE GRUPO
VERBAL
Função sintática desempenhada por
constituintes não selecionados por nenhum elemento do grupo sintático de que
fazem parte. Por não serem selecionados, a sua omissão geralmente não afeta a
gramaticalidade de uma frase (i). Os modificadores de grupo verbal relacionam-se com
constituintes verbais (ii).
Os modificadores podem ter diferentes formas (iii) e diferentes valores semânticos (iv).
Os modificadores podem ter diferentes formas (iii) e diferentes valores semânticos (iv).
(i) (a) O camião explodiu [aqui]. / (b)
O camião explodiu.
(ii) A Ana cantou [ontem].
A Ana cantou [mal].
(iii) Modificadores com diferentes formas (grupo adverbial, grupo preposicional e oração) e com valor semântico idêntico (temporal):
A Ana cantou [ontem].
A Ana cantou [naquele dia].
A Ana cantou [quando tu chegaste de França].
(iv) Modificadores com forma idêntica e diferentes valores semânticos (locativo, temporal e de modo):
A Ana cantou [naquela sala].
A Ana cantou [naquele dia].
A Ana cantou [daquela maneira].
(ii) A Ana cantou [ontem].
A Ana cantou [mal].
(iii) Modificadores com diferentes formas (grupo adverbial, grupo preposicional e oração) e com valor semântico idêntico (temporal):
A Ana cantou [ontem].
A Ana cantou [naquele dia].
A Ana cantou [quando tu chegaste de França].
(iv) Modificadores com forma idêntica e diferentes valores semânticos (locativo, temporal e de modo):
A Ana cantou [naquela sala].
A Ana cantou [naquele dia].
A Ana cantou [daquela maneira].
PREDICATIVO DO SUJEITO
(verbos copulativos: ser, estar, parecer, ficar, permanecer)
Função sintática desempenhada pelo
constituinte que ocorre em frases com verbos
copulativos, que predica
algo acerca do sujeito. O predicativo do sujeito pode ser um grupo nominal
(i), um grupo adjetival (ii), um grupo
preposicional (iii) ou um grupo adverbial
(iv-v).
(i) O João é [professor de Matemática].
(ii) Os alunos estão [muito interessados].
(iii) A Joana ficou [na escola].
(iv) A minha casa é [aqui].
(v) O teste é [amanhã].
(ii) Os alunos estão [muito interessados].
(iii) A Joana ficou [na escola].
(iv) A minha casa é [aqui].
(v) O teste é [amanhã].
É
possível constatar que expressões com valor locativo selecionadas por verbos
copulativos desempenham a função de predicativo do sujeito, porque podem ser
coordenadas com outros constituintes com a mesma função, independentemente do
seu valor:
(i) O João está [em Paris e muito doente].
(i) O João está [em Paris e muito doente].
PREDICATIVO DO COMPLEMENTO
DIRETO
Função sintática desempenhada pelo
constituinte selecionado por um verbo transitivo predicativo (i) que predica
algo acerca do complemento direto. Neste caso, complemento
e predicativo do complemento direto formam o que se pode chamar uma predicação
complexa, parafraseável por uma oração completiva finita (ii).
O predicativo do complemento direto pode ser um grupo nominal (ii) (a), um grupo adjetival (iii), ou um grupo preposicional (iv).
O predicativo do complemento direto pode ser um grupo nominal (ii) (a), um grupo adjetival (iii), ou um grupo preposicional (iv).
(i)
Achar, chamar, considerar, julgar, tratar, eleger, nomear...
(ii) (a) O João considera a Maria [uma ótima professora].
(b) João considera que a Maria é uma ótima professora.
(iii) O João acha a Maria [bonita].
(iv) O João acha esse filme [sem interesse nenhum].
(ii) (a) O João considera a Maria [uma ótima professora].
(b) João considera que a Maria é uma ótima professora.
(iii) O João acha a Maria [bonita].
(iv) O João acha esse filme [sem interesse nenhum].
COMPLEMENTO AGENTE DA
PASSIVA
Função
sintática desempenhada por um grupo
preposicional presente numa frase passiva,
que corresponde ao sujeito na frase ativa
com o mesmo significado.
(i) A baleia foi
encontrada [por um pescador]. (ativa correspondente: "Um pescador
encontrou a baleia")
(ii) O cão está a ser tratado [pelo veterinário]. (ativa correspondente: "O veterinário está a tratar o cão.")
(ii) O cão está a ser tratado [pelo veterinário]. (ativa correspondente: "O veterinário está a tratar o cão.")
FUNÇÕES SINTÁTICAS
INTERNAS AO GRUPO NOMINAL
Complemento do nome
Complemento
selecionado por um nome.
O complemento do nome pode ser um grupo
preposicional (oracional (i) ou não oracional (ii)) ou, menos frequentemente,
um grupo adjetival (iii).
Um nome pode selecionar mais de um complemento (iv). Os complementos do nome são sempre de preenchimento opcional.
Um nome pode selecionar mais de um complemento (iv). Os complementos do nome são sempre de preenchimento opcional.
COMPLEMENTO PREPOSICIONAL DO NOME
Grupo preposicional que desempenha a função de complemento do nome e que é constituído por uma preposição e por um grupo nominal que funciona como complemento da preposição.
COMPLEMENTO FRÁSICO DO NOME
Grupo preposicional que desempenha a função de complemento do nome e que é constituído por uma preposição e por uma frase
(verbo) que funciona como complemento da preposição.
(i) [A ideia [de que o
João aceitaria o lugar]] é absurda. ([de que o João aceitaria o lugar] é o
complemento do nome "ideia" no grupo nominal
[a ideia de que o João aceitaria o lugar])
(ii) [A construção [do edifício]] parece-me difícil. ([do edifício] é complemento do nome "construção" no grupo nominal [a construção do edifício])
(iii) [A pesca [baleeira]] tem vindo a aumentar. ([baleeira] é o complemento do nome "pesca" no grupo nominal [a pesca baleeira])
(iv) [A oferta [de livros] [às bibliotecas escolares]] é importante. ([de livros] e [às bibliotecas escolares] são complementos do nome "oferta" no grupo nominal [a oferta de livros às bibliotecas escolares]).
(ii) [A construção [do edifício]] parece-me difícil. ([do edifício] é complemento do nome "construção" no grupo nominal [a construção do edifício])
(iii) [A pesca [baleeira]] tem vindo a aumentar. ([baleeira] é o complemento do nome "pesca" no grupo nominal [a pesca baleeira])
(iv) [A oferta [de livros] [às bibliotecas escolares]] é importante. ([de livros] e [às bibliotecas escolares] são complementos do nome "oferta" no grupo nominal [a oferta de livros às bibliotecas escolares]).
Modificador do Nome
Função
sintática desempenhada por constituintes não selecionados por nenhum elemento
do grupo sintático de que fazem parte. Por não serem selecionados, a sua
omissão geralmente não afeta a gramaticalidade de uma frase.
Os modificadores podem relacionar-se constituintes nominais (i).
(i) O rapaz [gordo] chegou.
O rapaz [que tu conheces] chegou.
(i) O rapaz [gordo] chegou.
O rapaz [que tu conheces] chegou.
Modificador
do nome
que limita, i.e., restringe a referência
do nome que modifica (i).
Os elementos que podem funcionar como modificadores restritivos do nome podem ser grupos adjetivais (ii), grupos preposicionais (iii) ou orações subordinadas adjetivas (iv).
Os elementos que podem funcionar como modificadores restritivos do nome podem ser grupos adjetivais (ii), grupos preposicionais (iii) ou orações subordinadas adjetivas (iv).
Encontra-se, normalmente, à direita do núcleo (o nome) e que não é selecionado
por esse núcleo; não pode ser separado por vírgulas dos nomes a que se referem)
(i) (a) Os escuteiros
que são simpáticos brincaram com as crianças.
(b) Os escuteiros que são simpáticos brincaram com as crianças, os antipáticos não.
(b) Os escuteiros que são simpáticos brincaram com as crianças, os antipáticos não.
(a relativa "que são
simpáticos" restringe a referência do nome "escuteiros", isto é,
define o subconjunto dos escuteiros simpáticos num conjunto prévio de
escuteiros. Note-se que, pelo facto de "que são simpáticos"
restringir a referência de "escuteiros", é possível inferir que nem
todos os escuteiros eram simpáticos - por isso mesmo, a frase
(ib) é aceitável).
(ii) adjetival: Adoro
[flores [frescas e coloridas]].
(iii) preposicional: [O rapaz [de barba]] é meu aluno.
(iv) frásico: [Os lobos [que vivem no Parque Peneda-Gerês]] estão em vias de extinção.
(iii) preposicional: [O rapaz [de barba]] é meu aluno.
(iv) frásico: [Os lobos [que vivem no Parque Peneda-Gerês]] estão em vias de extinção.
MODIFICADOR
DO
NOME APOSITIVO
Modificador
do nome
que não restringe a referência do nome que modifica (i).
Os elementos que podem funcionar como modificadores apositivos são, tipicamente, grupos nominais (ii), grupos adjetivais (iii), preposicionais (iv) ou orações relativas explicativas (v).
Os elementos que podem funcionar como modificadores apositivos são, tipicamente, grupos nominais (ii), grupos adjetivais (iii), preposicionais (iv) ou orações relativas explicativas (v).
Constituinte
do grupo nominal
que se encontra, normalmente, à direita do núcleo (o nome) e que não é selecionado por esse
núcleo; são sempre separados por vírgulas (antigo Aposto).
(i)
(a) Os escuteiros, que são simpáticos, brincaram com as crianças.
(b) *Os escuteiros, que são simpáticos, brincaram com as crianças, os antipáticos não.
(a relativa "que são simpáticos" não restringe a referência do nome "escuteiros", isto é, não define o subconjunto dos escuteiros simpáticos num conjunto prévio de escuteiros. Note-se que, pelo facto de "simpáticos" não restringir a referência de "escuteiros", não é possível inferir que nem todos os escuteiros eram simpáticos - por isso mesmo, a frase (ib) não é aceitável).
(ii) nominal: [D. Afonso II [, o gordo,]] tem um novo monumento.
(iii) adjetival: O
João, o mais alto
da equipa, encestou
muitas bolas.(b) *Os escuteiros, que são simpáticos, brincaram com as crianças, os antipáticos não.
(a relativa "que são simpáticos" não restringe a referência do nome "escuteiros", isto é, não define o subconjunto dos escuteiros simpáticos num conjunto prévio de escuteiros. Note-se que, pelo facto de "simpáticos" não restringir a referência de "escuteiros", não é possível inferir que nem todos os escuteiros eram simpáticos - por isso mesmo, a frase (ib) não é aceitável).
(ii) nominal: [D. Afonso II [, o gordo,]] tem um novo monumento.
(iv) preposicional: A Leonor, da turma B, ganhou um prémio de poesia.
(v) frásico: [Os lobos [,que são mamíferos,]] são animais muito bonitos.
FUNÇÕES SINTÁTICAS
INTERNAS AO GRUPO ADJETIVAL
Complemento do adjetivo
Complemento
selecionado por um adjetivo. O complemento do adjetivo pode ser um grupo
preposicional (oracional (i) ou não oracional (ii)).
Os complementos do adjetivo são, muitas vezes, de preenchimento opcional.
Os complementos do adjetivo são, muitas vezes, de preenchimento opcional.
(ii) O João está [contente [com a situação]] ([com a situação] é complemento do adjetivo "contente" no grupo adjetival [contente com a situação]).