terça-feira, 30 de abril de 2013


A vinda da primavera

Na primavera
Tudo renasce
Durante a espera.
 
A primavera
Já não usa cachecol
Mas sim
Um lençol
De flores.


 A primavera
É bonita
Como a princesa
Anita.


A primavera
É a mãe de
Todas as flores
Em Belém. 


A primavera é a melhor companhia, que eu teria!

 Guilherme Cardoso, 6ºA

O inverno 

Inverno velho e rabugento,
vagueia nas ruas com frieza,
e  triste  todos o pensamos,
com a neve mostra a sua beleza.


O ar fresco nem a todos sabe bem,
mas é isso que o inverno tem…
Pedro David Almeida,  6º A
    Uma Viagem com Vasco da Gama

    Já no Oceano Índico, por mares nunca dantes navegados, estava eu a debater com Don Caio, o responsável pelos negócios estrangeiros, acerca do que poderíamos oferecer aos outros povos, visto que na semana anterior tínhamos perdido várias peças valiosas numa grande tempestade, que seriam usadas na troca pelas especiarias e tecidos únicos da Índia, ou para nos reabastecermos nas terras onde passássemos, quando alguém gritou:
  
    -Terra à vista! Terra à vista!- Vasco da Gama saíu dos seus aposentos para vir ver o que passava.
    Eu, curioso, não resisti em perguntar:
    - De que lugar se trata?
    Vasco da Gama respondeu um pouco intrigado:
    -Não sei bem ao certo, tenho de ir procurar nos registos se existe alguma informação de tal lugar! – Disse a correr.
    Ordenei, então, para seguirmos até lá para ver, até porque os nossos homens já tinham passado por muitas aventuras desde que tínhamos regressado ao mar. Era a altura certa para fazer uma pausa.
    Ao longe aquele lugar parecia ser uma ilha, escondida por um nevoeiro branco e espesso, que cobria uma montanha que tocava no céu. Quando chegámos, descobrimos que areia não era branca mas negra e que não havia qualquer planta, como se tivesse sido queimada, existindo apenas cogumelos vermelhos do tamanho de um homem.
    Decidi recolher algumas amostras daqueles cogumelos com uma pequena equipa, e aventurámo-nos até ao interior da ilha onde encontrámos um portal que levava ao fim do mundo. Todos concordaram em entrar, devido às lendas que se contavam sobre as mil relíquias que este escondia.
   Entrámos num mundo escuro, onde a noite era eterna, e então apareceu o grande deus do fim, um dragão maior que uma nau, coberto de esmeraldas, que nos atacou com raios negros de morte. Escondemo-nos atrás de umas rochas, para nos organizarmos, e decidimos que uns iriam atacar pelos lados, e eu iria atraí-lo até ao portal, pois no mundo real teríamos mais hipóteses. Quando ele saiu, derreteu com os raios de sol, deixando cair as esmeraldas.
    Abandonámos a ilha o mais rápido possível, mas pelo menos Don Caio já tinha algo para trocar na Índia.
Pedro Simão, 9ºB